23/01/2014

Silêncio, Nostalgia - Poema de Fernanda de Castro




Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.

Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.

Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?

Maria Fernanda Telles de Castro e Quadros

Blog: Fernanda de Castro

5 comentários:

  1. oi minha amiga,

    espero que por ai as coisas estejam mais fáceis,
    que a saúde da mãe e da filha estejam em recuperação,
    volte quando puder,
    vou esperar o tempo que precisar...

    beijinhos

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  2. Não conhecia e gostei bastante! Eu adoro o silêncio!

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  3. Amiga Maria espero que tudo esteja bem contigo
    que a paz de Jesus esteja contigo sempre amada amiga.

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  4. Olá Maria! Não sei se será do tempo ou de nós,andamos em silêncio e a poesia nos ajuda um pouco.O meu blog está em OFF até ver.Deixo um beijinho de amizade e por aqui virei próximo.

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  5. Belo poema da sensação do momento...
    Beijinho.

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“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós” (Antoine de Saint-Exupery).

Obrigado pela sua visita e pelo carinho que demonstrou, ao dispensar um pouco do seu tempo, deixando aqui no meu humilde cantinho, um pouco de si através da sua mensagem.

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