25/07/2009

GAUDI

Antonio Gaudí
Nasceu no dia 25 de Junho de 1852, provavelmente na casa identificada com o número 4 da rua de San Vicente, da cidade de Reus, província de Tarragona.
O seu pai, Francisco Gaudí Serra, de Riudoms, era um artesão, natural de Calderera, batedor de cobre, e sua mãe, Antonia Cornet Bertran, de Reus, era também de uma família original de Calderera. Deram a Gaudí os nomes de Antón, Plácido e Guillermo, em homenagem à sua mãe, ao seu padrinho e ao santo do dia, respectivamente.

Em 1869, com grande sacrifício, Francisco Gaudí enviou a Barcelona seus filhos Francisco e Antonio para estudarem medicina, o primeiro, e arquitectura, o segundo. Francisco, que nasceu em 1851, graduou-se em 1873, mas faleceu três anos mais tarde.

Em 4 de Janeiro de 1878 foi aprovado nos exames finais e em 15 de Março recebia o título de arquitecto. Gaudí, oriundo da revolucionária cidade de Reus, conheceu pessoas, que agora seriam consideradas como progressistas, e se interessou pelos problemas da classe operária.

Depois de diversos projectos menores, recebeu a encomenda de projectar uma vitrina para a loja de luvas de Esteban Comella. A vitrina, de bronze, madeira e vidro foi exposta no pavilhão espanhol da Exposição Universal de Paris, de 1878. A obra fascinou a Don Eusebio Güell Bacigalupi, o rico e culto homem de negócios que se fez apresentar ao jovem arquitecto com o qual iniciou uma relação profissional e de amizade que durou quarenta anos, até a morte de Güell, em 1918.

Parque Güell
A produção arquitectónica de Gaudí é, em grande parte, dedicada a Güell, em sua villa de Les Corts, seu palácio, sua colónia operária e seu parque, trabalhos que fez simultaneamente com a Sagrada Família, sua obra-prima.

Sua vida sentimental não foi mais que um início de relacionamento com Pepita Moreu, de Mataró. Morou durante quase 20 anos na casa do Park Güell, e nunca fez nada que não fosse arquitectura. Quase não viajou e nunca participou de política. Era reservado, mas bondoso, e aqueles que conviveram com ele guardaram uma emocionada lembrança.
O último ano de sua vida transcorreu na Sagrada Família, e em 7 de Junho de 1926, foi atropelado por um eléctrico, tendo falecido a 10 de Junho de 1926. Foi enterrado na capela da Virgen del Carmen, na cripta da Sagrada Família.
Sua imensa obra arquitectónica, original e surpreendente, continua fascinando o mundo muitos anos após sua morte.


“Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes,a arte de viver” Bertold Brecht

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